quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

LIBIDINOSAS

 
 
Vivemos como a zombar da moral
 
do que é patriarcal e acorrentante
 
Pulamos a fila do pudor
 
A clandestinidade lubrifica os sentidos



Quando a liberdade se faz carne, alma e rebolado
 
Quando a lascívia extravasa e não há renda que contenha
 
O profano consagramos
 
Libertinas
 
Senhoras dos próprios umbigos



Para os olhares apedrejantes, um sacolejar de saias
 
Aos cobiçosos, risinhos furtivos
 
Das Pagus de todo dia somos estandartes!


(Gisele Morais)