Vivemos como a zombar da moral
do que é patriarcal e acorrentante
Pulamos a fila do pudor
A clandestinidade lubrifica os sentidos
Quando a liberdade se faz carne, alma e rebolado
Quando a lascívia extravasa e não há renda que contenha
O profano consagramos
Libertinas
Senhoras dos próprios umbigos
Para os olhares apedrejantes, um sacolejar de saias
Aos cobiçosos, risinhos furtivos
Das Pagus de todo dia somos estandartes!
(Gisele Morais)