Era de vomitar teorias rejeitadas
Propor ménages e orgias crepusculares
Bacante
Dona dos calcanhares, senhora do meu útero
Era adepta a arrebatamentos juvenis
Com correntes confundi devoção
Com doutrina o elo forte
Ensaiei planar
Outros falos conjuguei
Diferentes teores e densidades
Desavindas vertigens, vinhos secos
Confesso que amei
“Quando o dedo aponta o céu, o imbecil olha o dedo”
Por Baco, como os quereres enganam-se de veredas!
E as revoluções confundem suas faíscas
Saudadava-me tua serenidade
A epiderme quente
O risinho tremilicoso
E a veneração estoica
Amado, aceito tua asa
Teu café pequeno e teus lençóis desarranjados
Enleva-me com tuas urgências
Faz-me nua, tua!
Baco perdoa...
nada de também te amo, adorei, que lindo e coisa e tal... a única resposta que posso te dar é a "poesia da vida" que ja esta em tua posse.
ResponderExcluirFaz o que tu quiseres com ela, pois ela é tua.
Gisele, que maravilhoso achado este seu blog. Voce consegue se expressar de um maneira lírica, é poesia seca mas multicolorida, é prosa sem lugar-comum, é novidade até no que já foi contado mil vezes. Adorei seu continho e por isso passo a segui-la para conhecer as novidades.
ResponderExcluirAdriano, muito obrigada! Fico lisonjeada...
ResponderExcluir