quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

LIBIDINOSAS

 
 
Vivemos como a zombar da moral
 
do que é patriarcal e acorrentante
 
Pulamos a fila do pudor
 
A clandestinidade lubrifica os sentidos



Quando a liberdade se faz carne, alma e rebolado
 
Quando a lascívia extravasa e não há renda que contenha
 
O profano consagramos
 
Libertinas
 
Senhoras dos próprios umbigos



Para os olhares apedrejantes, um sacolejar de saias
 
Aos cobiçosos, risinhos furtivos
 
Das Pagus de todo dia somos estandartes!


(Gisele Morais)

4 comentários:

  1. Sua linda, eu nem sou de gostar de versos e poemas, principalmente quando se fala de sexo, porque acho que esse tema ultrapassa todas as barreiras, inclusive linguísticas...

    Mas isso ficou uma delícia... hahah...!

    Sabe que me identifiquei totalmente, né?

    Lindo!
    E eu te proíbo de parar de escrever sobre...

    ;)

    ResponderExcluir
  2. uau, quanta libido e sacanagem numa autora só? e quanta vontade insaciável de se devorar nos orgasmos da vida, esses os mais louváveis..
    sim, sou libidinosa tbm, adorei a colocação.

    Mas não prometa que vai passar um tempo sem colocar postagens nessa vertente - é nela que se concentra as demais explicações existenciais, e tudo que é humano tem finalidade no sexo, haja vista tanta libido!
    Parabéns!

    ResponderExcluir
  3. Um tapa na cara da sociedade. srsrsrs. mt lindo...

    ResponderExcluir